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Polícia O envenenamento

Segunda vítima de suposto envenenamento morre no hospital de Parnaíba; um bebê de 1 ano que seria primo das criança envenenadas com um caju

Igno Davi Silva, 1 ano e 8 meses, era irmão das crianças que morreram após comerem cajus envenenados, em agosto do ano passado.

02/01/2025 17h32 Atualizada há 3 semanas
Por: Redação Fonte: Ccom

O bebê de 1 ano e 8 meses, Igno Davi Silva, faleceu nesta quinta-feira (2), com suspeita de envenenamento, em Parnaíba. A vítima era irmão mais novo das crianças mortas em agosto do ano passado, envenenadas com cajus. A mãe dos meninos está internada em estado grave, no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde- HEDA, assim como mais seis familiares.

Manoel Leandro e Davi Ígno, primo e irmão de meninos que morreram envenenados com cajus, morrem suspeita de envenenamento (Foto: Montagem)
Manoel Leandro e Davi Ígno, primo e irmão de meninos que morreram envenenados com cajus, morrem suspeita de envenenamento (Foto: Montagem)

O primo das crianças, Manoel Leandro da Silva, 17 anos, morreu, na quarta-feira (1), ainda na ambulância durante o atendimento na residência. A família teria comido peixes doados junto com uma cesta básica, no dia 31 de dezembro.

A Polícia Civil do Piauí está investigando o caso e o perito geral da polícia científica, Antônio Nunes, informou que equipes já iniciaram a coleta de materiais na residência das vítimas para a realização de exames:

“Enviamos uma equipe aos hospitais, para a coleta de sangue e urina nas pessoas vivas que estão internadas. Além disso, mandamos uma equipe ao local dos fatos, onde foram coletados alimentos cozidos encontrados lá. Todos os exames serão realizados no Laboratório de Toxicologia Forense do Instituto Médico Legal em Teresina. Já reforçamos a equipe de Parnaíba, um grupo foi ainda ontem a noite e hoje esses trabalhos continuam”, explicou.

Conforme o perito, também vai ser feita uma coleta em uma lagoa da região, ele informou que foi repassado à equipe peixes estariam morrendo nessa lagoa e será feita uma investigação.

“Buscamos delimitar os exames toxicológicos conforme os sinais e sintomas que as vítimas apresentam, olhamos nos prontuários, conversamos com as pessoas. Então são sintomas típicos de intoxicação por drogas do tipo chumbinho e pesticidas, é isso que vamos investigar. Serão coletados materiais de todas as pessoas, são vítimas diferentes. Embora, aparentemente, todos tenham sido a mesma situação, nada impede que alguém tenha comido algo a mais”, detalhou o perito.

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